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A esperança de substituir o dólar americano pela Moeda do BRICS continua sendo uma ilusão

Nas últimas semanas, a conversa sobre os países do BRICS desenvolvendo sua própria moeda levou à esperança de que ela substitua o dólar americano. Além disso, como sua cúpula anual está marcada para agosto, a expansão e a adoção da moeda continuam sendo os pontos de discussão mais importantes. No entanto, o ideal e a esperança da moeda permanecem como uma ilusão.

O dólar dos EUA tem sido a moeda internacional dominante. Para o bem ou para o mal, o dólar tem sido a moeda de reserva global padrão desde a Segunda Guerra Mundial. Por outro lado, como as nações do BRICS tentaram avançar em seus esforços de desdolarização, parece um tiro no escuro.

O status do dólar americano está ameaçado?

Os ministros das Relações Exteriores do BRICS se reuniram na Cidade do Cabo na semana passada como um precursor da cúpula anual do BRICS. Lá, o encontro ministerial viu as discussões em torno de um “símbolo de mudança” repercutir no coletivo. No entanto, esses sentimentos devem aumentar quando os chefes de estado chegarem a Joanesburgo em agosto.

Lá, o desenvolvimento de uma moeda do BRICS para substituir o dólar americano será abundante, mas ainda não se sabe se dará frutos. Após a invasão da Ucrânia, a Rússia viu uma série de sanções impostas pelo Ocidente. Especificamente, US$ 300 bilhões em divisas e reservas de ouro foram congelados tanto pelos Estados Unidos quanto pela Europa.

Esta ação viu suas consequências pretendidas transitarem para outra coisa. Ao invés de punir a Rússia, parece ter aproximado a aliança dos BRICS. Posteriormente, liderou a necessidade de discussões sobre moedas alternativas. Além disso, os países do BRICS já optaram por negociar em outras moedas nacionais enquanto as sanções permanecerem em vigor, dificultando o comércio russo.

As nações do BRICS representam 42% da população global. No entanto, registrou apenas 23% da produção global, com 18% disso no comércio. Além disso, a Society for Worldwide Interbank Financial Transactions observa que o dólar americano é usado para 42% das transações monetárias.

Para efeito de comparação, o euro representa 32% das transações monetárias, enquanto o yuan chinês contribui com apenas 2%. Assim, parece um tiro no escuro que uma moeda do BRICS, mesmo que adotada por todas as nações do bloco, possa substituir o uso em massa do dólar.

Em última análise, o dólar é a moeda mais usada no planeta. Mesmo em meio aos desafios macroeconômicos que abundaram nos últimos dois anos, eles permaneceram. O Fundo Monetário Internacional (FMI) afirmou que 59% das reservas globais do banco central estão no dólar. Alternativamente, o yuan vale apenas 5%.

Porém, existe a questão da expansão dentro do bloco BRICS. Especificamente, se o coletivo puder crescer e aumentar a adoção, poderá eventualmente substituir o dólar? Bem, o potencial está obviamente lá. Como dissemos anteriormente, o bloco BRICS já representa mais de 40% da população mundial.

Por outro lado, para que isso ocorresse, teria que haver grandes mudanças no desenvolvimento econômico de alguns países. Os EUA são um comprador primário de mercadorias, para que a moeda dos BRICS substitua sua moeda, precisaria que o bloco começasse a comprar mercadorias a uma taxa semelhante. Além disso, eles teriam que utilizar essa moeda comercial recém-desenvolvida.

Conclusivamente, a ideia de uma moeda alternativa ameaçando o dólar americano é uma possibilidade. No entanto, ainda é altamente improvável que se torne realidade. Especificamente, o processo parece estar mais de acordo com o pensamento positivo do que com a realidade potencial real.

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