Brasil e Espanha estão entre os 20 países com maior número de usuários de bitcoin
Segundo as estatísticas do CoinMarketCap, os brasileiros estão entre os que mais demonstraram interesse pelas criptomoedas até o momento em 2023.
O Brasil está entre os 20 países com maior adoção de criptomoedas no mundo, segundo resultados de análise publicada pelo CoinMarketCap, um dos principais sites da Internet para acesso a informações sobre o mercado de criptomoedas.
O relatório apresentado pela CoinMarketCap Research coloca a gigante sul-americana em quinto lugar entre os países com maiores índices de usuários de criptomoedas que acessaram a plataforma durante o primeiro semestre de 2023.
Vale destacar também que o Brasil é o único da América Latina que está entre os 20 primeiros que são apresentados no estudo. Uma posição que destaca o alto índice de adoção presente no país e que tem sido ratificada em investigações semelhantes.
Nesse sentido, uma pesquisa da Bitget revelou recentemente que 32% dos brasileiros gastam até 15% de sua renda investindo em criptomoedas . Um valor de investimento superior ao identificado em países como Argentina e México, explica o estudo.
Justamente pela magnitude desse mercado, o governo brasileiro aprovou uma lei para regulamentar o uso de criptomoedas, conforme noticiado pelo CriptoNoticias.
A Espanha também está no top 20 de tráfego no CoinMarketCap . O país ibérico ocupa o 14.º lugar do ranking, com 2,92% dos utilizadores da plataforma.
Dentro do grupo de países, os Estados Unidos dominam a distribuição de usuários de criptomoedas no mundo, com 17% do tráfego. Caso contrário, a grande maioria dos usuários vem de países europeus .
Interesse em bitcoin aumentou no segundo trimestre de 2023
O relatório também considera as preferências do usuário em relação a diferentes tipos de criptomoedas, com o bitcoin (BTC) atraindo mais atenção.
A criptomoeda pioneira “continua sendo a mais vista em todas as regiões no primeiro semestre de 2023, uma tendência semelhante ao quarto trimestre de 2022, que também se reflete no domínio do BTC sobre as altcoins”, observa o estudo.
Dessa forma, registra-se um aumento de 25% na atenção ao bitcoin ao longo dos últimos seis meses, passando de 40% no início do ano para 50,3% no final de junho. Um avanço atribuído a eventos como a aplicação do ETF pela BlackRock e o próximo halving do bitcoin previsto para março de 2024.
E apesar de na maioria das regiões do mundo as pessoas preferirem o bitcoin a outras criptomoedas, em termos de gostos, a Europa se destaca, onde o interesse é de 52%. Esse percentual contrasta um pouco com o que acontece na América do Sul, a área com menor percentual de interesse em BTC (39%) e com maior interesse em Baby Doge Coin ou BabyDoge (21,7%), uma altcoin baseada em memes de cães.
Em relação ao ether (ETH da Ethereum), o estudo indica que “continua sendo uma moeda popular de interesse na maioria das regiões, exceto Ásia e África”. Também é alegado que as soluções de dimensionamento da Ethereum, como Polygon (MATIC) e Arbitrum (ARB), ganharam atenção principalmente na América do Sul.