À medida que o conflito entre Israel e a Palestina chega ao seu terceiro dia, estes são os principais desenvolvimentos.

Guerra evoluindo!

Os confrontos armados continuam entre combatentes do Hamas e as forças israelenses em três áreas principais no sul de Israel – em um kibutz em Karmia e nas cidades de Ashkelon e Sderot.

Um alto funcionário do Hamas disse que o grupo mantém mais de 100 israelenses cativos em Gaza.

O oficial do Hamas, Mousa Abu Marzouk, fez os comentários ao meio de comunicação de língua árabe Alghad no domingo. “Autoridades israelenses de alto escalão estão entre os detidos”, disse ele.

Os militares de Israel, que enfrentaram questões embaraçosas sobre o seu fracasso em parar o ataque, disseram que recuperaram o controlo da maior parte da fronteira com Gaza, mataram centenas de pessoas e fizeram dezenas de prisioneiros.

Além disso, um porta-voz dos militares israelitas disse que o seu país reuniu 100.000 soldados de reserva perto de Gaza.

Uma reportagem do Wall Street Journal disse que o Irã ajudou o Hamas a planejar seus ataques surpresa contra Israel no fim de semana, mas a missão do Irã nas Nações Unidas disse que Teerã não estava envolvido nos ataques.

“Apoiamos enfaticamente a Palestina, no entanto, não estamos envolvidos na resposta da Palestina, uma vez que ela é tratada exclusivamente pela própria Palestina”, disse a missão do Irão num comunicado.

Diplomacia

O Conselho de Segurança da ONU reuniu-se a portas fechadas numa sessão de emergência em plena guerra entre Israel e o Hamas, mas não conseguiu alcançar a unanimidadeDiplomacia
O Conselho de Segurança da ONU reuniu-se à porta fechada numa sessão de emergência em plena guerra entre Israel e o Hamas, mas não conseguiu alcançar a unanimidade necessária para uma declaração conjunta.
Os Estados Unidos disseram que enviariam vários navios e aeronaves militares para mais perto de Israel como demonstração de apoio após o ataque surpresa.
A Missão do Estado da Palestina junto da ONU divulgou um comunicado dizendo que “estes desenvolvimentos não ocorreram no vácuo, foram precedidos pelo assassinato este ano de centenas de palestinos”. necessária para uma declaração conjunta.
Os Estados Unidos disseram que enviariam vários navios e aeronaves militares para mais perto de Israel como demonstração de apoio após o ataque surpresa.
A Missão do Estado da Palestina junto da ONU divulgou um comunicado dizendo que “estes desenvolvimentos não ocorreram no vácuo, foram precedidos pelo assassinato este ano de centenas de palestinos”.

Vítimas e situação humanitária

Em resposta ao ataque, os ataques aéreos israelenses atingiram blocos habitacionais, túneis, uma mesquita e casas de responsáveis do Hamas em Gaza no domingo, matando mais de 400 pessoas, incluindo 20 crianças.
No ataque surpresa, o grupo armado matou cerca de 700 israelenses, segundo relatos da comunicação social, e o Hamas raptou algumas pessoas enquanto atacava cidades israelenses.
Os ataques aéreos e bombardeios israelenses contra casas e edifícios de apartamentos deslocaram cerca de 123.538 palestinos em Gaza, segundo a agência de ajuda humanitária da ONU.
Uma porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Tailândia disse que 12 cidadãos tailandeses foram mortos e oito feridos em Israel.
Segundo relatos da CNN, quatro americanos foram mortos em ataques israelenses. No domingo, o secretário de Estado, Antony Blinken, disse que os EUA estavam “fazendo hora extra” para verificar os relatórios.
Um cidadão francês também foi morto como resultado dos ataques, disse uma porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da França no domingo. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, disse que dois ucranianos também foram mortos.
Acredita-se que uma mulher e um homem mexicano foram feitos reféns pelo Hamas em Gaza no sábado, anunciou a ministra das Relações Exteriores do México, Alicia Barcena, na plataforma de mídia social X no domingo.

Negócios e economia

Os preços do petróleo subiram mais de 3 dólares por barril no comércio asiático na segunda-feira, à medida que os confrontos militares entre Israel e o Hamas palestino levantaram preocupações sobre o abastecimento.
Espera-se que as empresas de tecnologia que operam em Israel se fortaleçam a segurança, pois podem enfrentar obstáculos, disseram investidores e analistas.
Várias companhias aéreas da Ásia cancelaram os seus voos para Israel alegando uma situação de segurança no país.
A Hainan Airlines, a única companhia aérea chinesa a voar entre a China e Israel, cancelou voos entre Xangai e Tel Aviv na segunda-feira, enquanto a Cathay Pacific também cancelou o seu voo entre Hong Kong e Tel Aviv na terça-feira.