Novo modelo de IA, Orion, da OpenAI tem previsão para dezembro 2024. Alta para World Coin?
A OpenAI planeja lançar um novo modelo de IA, potencialmente muito mais poderoso que o GPT-4, em dezembro, segundo informações obtidas pelo The Verge de uma fonte próxima ao assunto.
Esse novo modelo, possivelmente chamado Orion, não será lançado diretamente no ChatGPT. Em vez disso, será inicialmente disponibilizado para empresas parceiras, permitindo que desenvolvam soluções com o modelo antes de sua liberação pública.
Anteriormente, um funcionário da OpenAI comentou que o sucessor do GPT-4 poderia ter até 100 vezes mais capacidade computacional. É importante lembrar que o GPT-4o é apenas uma atualização do GPT-4, e não uma nova geração. Já o GPT o1 foi projetado especificamente para resolver problemas matemáticos.
Quem terá acesso?
De acordo com outra fonte consultada pelo The Verge, a OpenAI disponibilizará o modelo Orion para que empresas possam desenvolver seus próprios produtos e recursos usando o LLM. A Microsoft, principal investidora da OpenAI, será uma das primeiras a testar o Orion, com planos para integrar o modelo ao Azure já em novembro.
Fontes do site indicam que o treinamento do Orion foi concluído em setembro. No mesmo mês, Sam Altman, CEO da OpenAI, postou uma mensagem enigmática no X, onde compartilhou um “poema” expressando sua empolgação para ver as constelações de inverno iluminarem o céu.
A constelação de Orion é mais visível em janeiro, durante o inverno no hemisfério norte. Embora a fonte indique que o LLM deve ser lançado oficialmente em dezembro, a chegada em janeiro não seria surpreendente. Outra possibilidade é que o Orion seja lançado para parceiros em dezembro e disponibilizado no ChatGPT em janeiro.
World Coin ganha espaço
A Worldcoin é uma criptomoeda e uma plataforma de identidade digital criada com o objetivo de garantir uma identificação única para todas as pessoas no mundo e facilitar a distribuição universal de renda básica. O projeto foi cofundado por Sam Altman, CEO da OpenAI, e Alex Blania, e opera por meio de uma organização chamada Tools for Humanity.
Como funciona a Worldcoin?
A Worldcoin combina identificação biométrica e blockchain. Os usuários se cadastram usando um dispositivo chamado Orb, que escaneia a íris para criar uma identificação digital única. Essa biometria serve para garantir que cada pessoa tenha uma única identidade, impedindo fraudes e duplicações na plataforma. Após o cadastro, a pessoa recebe tokens WLD, a criptomoeda da Worldcoin, que podem ser usados na rede, transferidos ou trocados por outras criptos.
Objetivos e Usos da Worldcoin
A missão da Worldcoin é criar uma rede de identificação digital global, útil para várias finalidades:
- Identidade Digital Universal: Permitir que qualquer pessoa, mesmo sem documentos oficiais, tenha uma identificação única, facilitando o acesso a serviços financeiros.
- Distribuição de Renda Básica: O projeto sugere que, com o avanço da automação e IA, uma renda básica universal financiada por sistemas de blockchain e tokens como o Worldcoin pode ser necessária.
- Segurança e Privacidade: Embora os dados biométricos sejam usados, o projeto promete uma abordagem de proteção de dados, separando as informações biométricas do usuário da identidade digital final.
Quem controla a Worldcoin?
A Worldcoin foi fundada por Sam Altman e Alex Blania e é desenvolvida pela Tools for Humanity. O projeto visa, no futuro, ser gerido de maneira descentralizada, com a própria rede blockchain assumindo o controle e a manutenção do sistema. No entanto, atualmente, a Tools for Humanity continua desempenhando um papel de liderança e controle sobre a infraestrutura da Worldcoin.
Controvérsias
O projeto já enfrentou críticas sobre o uso de dados biométricos e privacidade, além de preocupações sobre o controle de dados sensíveis por uma entidade central.